segunda-feira, 27 de junho de 2011

Um verdadeiro amor é eterno

Oi amigos,

Hoje fez um ano que a Luciana partiu. Talvez essa fosse uma das datas mais temidas, até porque uma das coisas que eu sempre ouvi foi que o primeiro ano seria o pior. Viver todas as datas, tudo pela primeira vez seria algo doloroso. E realmente foi, eu não posso negar. Agora só não existe garantia que as próximas vezes serão mais tranqüilas, serão mais leves.


Tenho visto muitas pessoas colocando mensagens nos seus perfis do facebook ou então enviando emails desejando que seja encontrada a cura do câncer. Meu Deus, como eu desejei e ainda desejo a mesma coisa. Um dos requintes de crueldade do câncer é que ele não só leva à morte, mas também provoca um sofrimento muito grande em todos, sofrimento tanto físico quanto emocional. Acho que qualquer coisa que surgir que possa aliviar cada um desses sintomas é de uma grande valia porque quando estamos lutando contra esse inimigo, qualquer coisa que ofereça uma pequena trégua é uma grande vitória.


Assim que acordei fiquei pensando “Meu Deus, como será o dia de hoje?”. Mas também não quis fazer nenhuma previsão...preferi esperar os pensamentos surgirem livremente, sem nenhuma interferência minha. Assim, houve várias lembranças, algumas dolorosas e outras muito gostosas. Lembrei de vários momentos da minha vida com a Luciana, das inúmeras viagens que fizemos, dos momentos com as crianças e do namoro ainda adolescente no Colégio Militar. Lembrei direitinho do seu rosto, do sinalzinho que ela tinha no braço e em como o seu nariz ficava vermelho cada vez que ela mexia nele. Lembrei de como era gostoso dar umas mordidinhas na maça do rosto, especialmente quando ela sorria e como era engraçado vê-la espirrando.


Inevitável também foi evitar algumas lembranças dolorosas. Eu lembro do rostinho dela me olhando, poupando energia e me dizendo com os olhos que me amava. Lembro dela querendo ir para o casamento de uma amiga nossa no dia que ela teve o primeiro sintoma mais forte (dia 05 de Setembro de 2009). Lembro também dela convulsionando nos meus braços enquanto eu a abraçava e de quando ela perdeu os sentidos, também nos meus braços, enquanto o seu corpo sofria os efeitos do choque séptico. Porém uma das lembranças que vieram muito nítidas foi do dia que ela faleceu. Eu não sei se já escrevi aqui, mas no exato momento que a Luciana faleceu eu não estava no hospital. Eu ficava em média 20 a 22 horas no hospital, só saindo para comer alguma coisa e as vezes dormir no hotel. Naquele dia, após muita insistência, eu fui para o hotel comer e dormir um pouco. Isso era por volta de 15:00hs. Quando deu 16:00h eu acordei com uma dor muito forte no peito. Uma angustia imensa me consumia e eu mal conseguia respirar. Lembro muito bem daquela sensação horrível! Na hora eu liguei para o hospital e o meu cunhado só falou: “Wolty, vem para cá que a Luciana começou agora uma nova crise convulsiva”. Eu simplesmente me vesti e saí correndo para o hospital. Cada segundo parecia uma eternidade mas ao chegar no andar do hospital eu já havia entendido tudo. Quando vi as enfermeiras chorando e escutei o choro da Luana sabia que ali a Luciana havia se despedido desse mundo. Ao perguntar para o Juliano que horas ela havia falecido, ele falou: “Wolty, foi na hora que você ligou. Ela começou a crise e você ligou”. Por muito tempo eu me senti culpado por não ter estado lá no momento exato. Não achava justo! Poxa, eu estava em todos os momentos, sabia de tudo, conhecia todos os remédios, discutia com todos os médicos, segurei tantas vezes ela nos braços e juntos havíamos conseguido escapar de vários momentos difíceis. Eu me sentia muito culpado. Eu tinha que sair justamente naquela hora? Algo que me consolou foi ouvir uma vez de uma psicóloga da Abrace que isso era muito mais comum do que eu achava. Em casos onde o paciente e o cuidador estão muito próximos, parece haver um sentimento de pena, por parte do paciente, na hora da partida. Como se ele não quisesse que aquela pessoa que tanto está ao seu lado presenciasse tudo aquilo. Eu acho que foi isso que aconteceu. Acho que foi a Luciana (ou foi Deus, eu não sei) que quis me poupar. Eu não sei o que eu faria...talvez eu tentasse reanimá-la, talvez eu brigasse com os médicos para aplicar alguma droga..eu não sei. Isso havia sido a minha rotina durante 10 meses...agir em toda a situação limite e não desistir nunca. Naquele momento não havia mais nada a fazer. Eu só cheguei, fiquei ao lado, encostei os meus lábios nos seus lábios e o meu rosto naquele rostinho lindo. Ainda sentia o calor e a maciez da pele dela. Uma frase que eu lembrei na hora foi quando Cristo, após sofrer todo o martírio exclamou: “Está consumado!”. Ali também havia chegada a hora e a missão da Luciana havia chegado ao fim. Estava tudo consumado também!


Sinto que ela está bem, apesar de não saber exatamente como é isso. Sinto que de uma forma ou de outra ela agora está curada e a sua morte foi uma passagem para algo muito melhor do que ela estava vivendo. Como diz a oração de São Francisco: “É morrendo que se vive para a vida eterna.”. As crianças também fazem tudo isso ficar bem vivo, porque neles há um pedaço enorme da Luciana...uma parte pulsante do seu amor que habita neles. Lembro da loucura que ela sempre teve por eles, loucura que a gente acabou vendo mais no Pedro, mas que ela também mostrou pela Helena, arriscando a própria vida para que a nossa princesa viesse ao mundo.


Eu acho que poderia ficar aqui horas e horas falando de tudo o que eu pensei e das diversas recordações que tive. Poderia falar sobre todos os momentos vividos e sobre algumas coisas que penso daqui para frente. Mas prefiro deixar isso para os próximos posts. Queria me despedir repetindo uma frase simples que ouvi de uma amiga hoje, ao falar da Luciana e do meu relacionamento com ela. Eu falava das lembranças e ela dizia: “Você sempre vai lembrar da Luciana, de tudo o que vocês viveram e do que você aprendeu com ela. Um verdadeiro amor é eterno”.

Um grande abraço meus amigos, fiquem com Deus e uma ótima semana para todos!


Woltony, Luciana (eternamente), Pedro e Helena

domingo, 26 de junho de 2011

Missa de um ano

Oi amigos,




Como muitos me perguntaram, gostaria de informar que hoje (27 de junho) realizaremos a missa de um ano da despedida da Luciana.


A missa será realizada na igreja Santo Antonio (910 sul) às 19:00hs.


Nao se trata de uma convocação...sei do carinho de todos independentemente da presença ou não


na missa. O amor que todos demonstraram por nós é acima de qualquer coisa.


Um grande abraço e depois escrevo com mais calma.




Woltony

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Quase um ano



Oi amigos,


Sempre me perguntei como seria quando estivesse perto de completar um ano da partida da Luciana. Em todos os textos que já li e mesmo nas conversas com a minha psicóloga, existe esse marco cronológico do um ano. Imagino que uma das razões seja porque em um ano você consiga passar por todas as datas importantes, todas aquelas datas que te fazem lembrar da pessoa amada e que muitas vezes você se perguntou em como seria se ela estivesse aqui presente.


Uma das coisas que embaçam um pouco a minha visão é que ao longo desse ano muita coisa mudou nas nossas vidas. Não falo simplesmente da ausência da Luciana, mas falo de coisas como o fato que estamos em uma casa nova, que o Pedro é uma criança bem diferente de um ano atrás, que a Helena hoje em dia anda pela casa toda e começa a se expressar já falando algumas palavras, que eu estou em um trabalho novo...enfim...muitas coisas mudaram e fica difícil comparar a realidade que temos hoje com a vida que tínhamos um ano atrás. O que dói muitas vezes é imaginar em como seria se ela estivesse aqui, em como seria gostoso vê-la acompanhando o desenvolvimento das crianças e como faz falta a companhia dela em todos esses momentos.


Nas nossas famílias nós temos alguns exemplos de casamentos felizes e duradouros, mas confesso (sem falsa modéstia) que nenhuma união era com a nossa. Tínhamos um relacionamento muito maduro, muito tranquilo e muito seguro. Sabíamos dos defeitos um do outro e com o tempo aprendemos a inclusive gostar disso, a levar na brincadeira. Existia um pouco de ciúme, mas algo que chamávamos de um “ciúme saudável”. No final a confiança um no outro era tão grande que tranquilizava qualquer dúvida ou suspeita. Eu imagino que muito dessa confiança foi adquirida no período que passamos namorando a distância. Era comum ela sair com as amigas aqui em Brasília enquanto eu saía com alguns amigos lá em Campinas. Mesmo assim, nos falávamos todos os dias e conseguimos construir uma intimidade tal que nos permitia sentir perto um do outro, mesmo estando longe. Outra coisa muito legal que existia entre nós é que a nossa relação não era “desigual”. O que estou querendo dizer com isso? Muitas vezes a gente observa alguns casais em que um dos cônjuges se doa muito mais que o outro, carregando aquele casamento (ou namoro, noivado...) nas costas. Ou então a gente escuta coisas do tipo “ela merecia uma coisa melhor”. Com a gente graças a Deus não era assim. O bom é que isso era algo que os nossos amigos observavam e falavam para a gente, o que sempre nos enchia de orgulho um do outro. Era sempre enchendo a boca que nos apresentávamos como o “marido da Luciana” ou então a “esposa do Woltony”.


Pensando de outro lado, porque será então que casamentos assim acabam tão cedo e também de uma forma tão trágica? Sei que nós não somos os únicos exemplos. Conheço outras pessoas que também viviam vidas felizes e que por fatalidades hoje se encontram separadas dos seus amores. Em compensação, muitos casais vivem infelizes durantes anos e anos! Existem também aqueles casos em que as pessoas simplesmente resolvem estar com alguém, ainda que aquela pessoa não seja muito bem o que ela gostaria que fosse. Já cheguei a escutar de algumas pessoas divorciadas que elas preferiram que o cônjuge houvesse morrido porque aí as lembranças que restariam seriam melhores (confesso que quando escuto isso eu penso: Elas não sabem o que falam...). Difícil imaginar a lógica que está por trás de tudo isso e porque Deus permite que certas coisas aconteçam assim. O que conforta é saber e confiar na bondade dEle, ainda quando Ele permite que algumas coisas ruins aconteçam conosco.


Falando um pouco das crianças agora, tenho ficado cada dia mais feliz com o desenvolvimento deles. Helena está cada dia mais linda e mais esperta. Seu desenvolvimento está ótimo e volta e meia eu penso no milagre que é a vida dela. HelsdfasdfPedro também está ótimo e cada dia aparece com uma pérola nova. Ontem brincávamos de regar as plantinhas do jardim do bloco e ele vinha com o seu regadorzinho e falava: Papai, agora eu vou regar. Conte comigo! Tudo isso sendo observado atentamente pela Helena, que se divertia muito mais colocando a mãozinha na água que saía do regador. Muito fofos!


Amigos, que Deus abençoe a semana de cada um de vocês e que ela seja repleta de muitos momentos felizes!


Um grande abraço. Amo vocês.


Woltony, Luciana (eternamente), Pedro e Helena

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Mamãe, eu te amo!


Oi amigos,

Esses dias conversava com alguns amigos sobre uma pergunta que sempre me fazem e que geralmente não sei como responder. Volta e meia alguém chega e me pergunta, geralmente no meio de uma conversa : “Mas e você, está bem?”. Caramba...que perguntinha difícil de responder. Quando respondo que está tudo bem eu sempre fico me perguntando o que a pessoa do outro lado pode entender como “tudo bem” e se respondo que não eu também estaria sendo injusto com tantas coisas boas que tem acontecido comigo nos últimos tempos.

Dentro desse raciocínio, eu tenho pensado essa semana novamente sobre como eu estou e como anda o processo todo do luto. Não sei se porque estamos no mês de Junho e nesse mês se completará um ano que a Luciana fez a sua passagem, mas o fato é que parece que o coração voltou a ficar um pouco mais apertado esses dias. Algumas lembranças que antes pareciam um pouco confusas hoje se tornam mais claras, mais nítidas. As qualidades que eu tanto admirava nela voltam com mais clareza e confesso que me fazem também muita falta. A gente comentava que um completava o outro, pois conseguíamos suprir um ao outro sem ao menos precisarmos pedir ajuda. As vezes eu até me pergunto se é normal ainda sentir tudo isso tão latejante, se tudo isso não deveria ser mais leve ou se eu ando fazendo alguma coisa errada. Não sei...simplesmente não sei...

As crianças tem estado cada dia mais lindas e mais fofas. Esses dias o Pedrinho falou uma coisa que me deixou com um aperto no coração, só aliviado pela pureza de criança com que ele falou. Sem perceber que eu estava o observando, ele pegou uma foto da Luciana e ficou olhando durante um bom tempo. Ele não olhava com tristeza mas com um carinho impressionante. Ele passava a mãozinha na foto e antes de guardar ele disse algo que nunca vou esquecer.Ele falou assim: “Mamãe, eu te amo. Mamãe, eu te amo na foto”. Na hora eu lembrei de quando eu aplicava as injeções de clexane nela e ele vinha me seguindo, dizendo que ia ajudar a cuidar da mamãe. Lembrei de quando ele vinha todo carinhoso perguntar se ela queria alguma coisa, se ela queria água. Lembrei dele fazendo massagem em um pé dela enquanto eu fazia no outro e também dos momentos onde ele queria ajudar o fisioterapeuta a colocar o CEPAP nela. Ele não só imitava tudo o que eu fazia, mas também queria cuidar do jeitinho dele. Como eu falei, o que me consolava era ver a forma pura com que ele falava e lidava com tudo aquilo.

Uma outra coisa que também tenho sentido esses dias foi uma tranquilidade maior em relação ao meu lado espiritual. Nunca me senti afastado de Deus, mas confesso que nem sempre me sentia animado a voltar a ler a bíblia ou mesmo procurar falar abertamente de Deus. Vejo que esse meu lado, que para mim é tão importante, está evoluindo aos poucos. Não sei bem ao certo qual o propósito Deus tem reservado para mim, mas peço que eu possa sempre servi-lo da melhor forma possível. Eu e a minha família.

Amigos, antes de me despedir queria deixar um trechinho de um texto do Rubem Alves que fala sobre saudade:



As coisas que restam sobrevivem num lugar da alma que se chama saudade. A saudade é o bolso onde a alma guarda aquilo que ela provou e aprovou. Aprovadas foram as experiências que deram alegria. O que valeu a pena está destinado à eternidade. A saudade é o rosto da eternidade refletido no rio do tempo”



Um grande abraço meus amigos e fiquem com Deus! Amo vocês de coração.

Woltony, Luciana (eternamente), Pedro e Helena

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Já se passaram 11 meses...

Oi amigos,

Peço desculpas pela ausência nesses últimos dias. Aconteceram algumas coisas que mudaram um pouco a minha rotina e estou me adaptando a escrever os posts em alguns horários diferentes.


Como eu havia comentado, nos últimos tempos venho amadurecendo a idéia de encerrar esse blog e começar um outro, dentro de um novo contexto. Não que escrever aqui seja dolorido ou pesaroso para mim, mas eu vejo que o propósito inicial desse cantinho tão “lucianaewoltony” foi cumprido. Hoje eu olho ao meu redor e a necessidade de incluir as crianças em cada coisa se torna mais presente. Esses dias o Pedro olhou um pôster que eu e a Luciana fizemos para o casamento e me perguntou: “Papai, cadê eu nessas fotos?”. Eu olho para vários porta retratos espalhados pela casa e tudo ainda está muito igual. Não que eu queira simplesmente mudar por mudar...mas acho que será importante para o Pedro ver uma foto dele maiorzinho e a Helena também ver as fotos dela com todo mundo.


Por falar em Helena, ontem eu conversava com a minha irmã sobre como ela está ficando parecida com a Luciana. O engraçado é que não é só fisicamente mas até em alguns jeitos ela lembra a Luciana. Ela às vezes para, vira e me olha e frequentemente é de arrepiar a semelhança com o jeitinho que a Luciana fazia. Eu acho que tanto o Pedro como a Helena lembram muito nós dois, porém o Pedro acaba lembrando mais algumas coisas do meu lado e a Helena lembra mais algumas coisas da Luciana. O bonitinho mesmo é ver os dois juntinhos...brincando. A Helena é louca pelo Pedro e agora esta na fase de querer imitar tudo e todos. Esses dias ela viu o irmão brincando de leão com a Luana e logo depois ela estava rugindo pela casa. Ontem ela via o Pedro brincando de Batman e em seguida ela queria correr e pular do jeito que ele fazia. Ver os olhinhos dela brilhando cada vez que brincam juntos me deixa com o coração orgulhoso e feliz. Tem horas também que penso em como a Luciana estaria vendo essas cenas tão lindas...até imagino o sorriso lindo que ela daria a cada vez que os dois estivessem juntos.


Nesse último fim de semana eu estive em Campinas e pude rever alguns amigos. Tem horas que as passagens promocionais são realmente tentadoras e aí a gente alia a o preço com a oportunidade de matar um pouco a saudade! Tive a oportunidade de passar momentos com pessoas que são muito próximas, amigos da época de faculdade e do grupo de estudo bíblico de Campinas. São amigos que estiveram comigo desde quando eu e a Luciana namorávamos a distância e que acompanharam vários momentos das nossas vidas. Apesar da distância e de nossas vidas terem tomado rumos aparentemente diferentes, o fato de termos começado uma amizade com tantas coisas em comum permite que até hoje tenhamos o mesmo carinho um pelo outro.


Um outro acontecimento muito interessante foi a oportunidade de encontrar uma moça que cantou para a Luciana no Natal de 2009. Quem acompanha o blog talvez lembre de uma oportunidade em que a Serenata da UnB fez uma homenagem e cantou, especialmente para ela, várias musicas natalinas. E tudo isso embaixo do nosso bloco! Foi um momento muito lindo, repleto de amor e emoção por todos os que estavam ali presentes. Essa amiga inclusive lembrou que na oportunidade ela abraçou bem forte a Luciana, e confidenciou a emoção que muitos sentiam por estar ali, cantando especialmente para ela uma mensagem de amor e vida. Impossível não se emocionar lembrando de tudo isso...


Falando um pouco do Pedro, essa semana ele deve começar a dormir na cama. Ontem ele já estava todo animado com a ideia e falava para todo mundo que agora ele iria dormir na cama grande! Ele se animou tanto com essa “promoção para a vida adulta” que agora ele diz que quer um banheiro no quarto para ele poder tomar banho! Já estou é ficando com medo dele querer trocar de quarto comigo!


Amigos, fiquem com Deus e que Ele permita uma ótima semana para todos!


Um grande abraço,


Woltony, Luciana (eternamente), Pedro e Helena